Até hoje sofro e sofrerei sempre as mortes que vivi, as mortes que eu não morri e as mortes que eu cometi.
Carlos Eugênio Paz, professor, ex-guerrilheiro
terça-feira, 29 de setembro de 2009
sábado, 26 de setembro de 2009
A Mulher Maravilha ( ou melhor O Homem)
Quando eu era menino, na década de 80, era transmitido Mulher Maravilha, embora não lembre bem da emissora, recordo-me com clareza do que se tratava o seriado. Esta heroina americana era a arma secreta dos EUA contra a Alemanha Nazista, ela tinha muitos poderes, além de um avião invisível, uma corda com a qual enlaçava seus inimigos e os fazia dizer a verdade. Era a "salvação" do mundo, uma versão feminina do Messias.
Nossa cultura de entretenimento tem muito de messianismo, todos os super-heróis trazem consigo a essência da cultura judaico-cristã ocidental. Seja o Super-homem, Homem-Aranha, dentre outros, todos eles são os salvadores do mundo, aos quais as pessoas prestam homenagem e clamam por seus nomes quando estão em perigo. Não é assim nos filmes?
Pois bem, veja o hilário filme que postei. Um pastor transmite uma bênção para outro ministro evangélico pentecostal que sai girando na presença de todos. Embora que ao colocar a música de abertura da Mulher Maravilha, pareça um tanto engraçado, não o é.
A música diz: "Mulher Maravilha, todos estão esperando por você e pelos seus poderes(coincidência?), Vença a guerra pelo amor(?), Faça o mentiroso dizer a verdade(?), Mude as mentes..." enfim, provavelmente o pastor do vídeo não saiba, mas esta versão de poder que ele sente e expõe é fruto de uma cultura baseada na esperança de um ser que traz respostas para as perguntas, solução para os problemas, ali naquele momento, arrisco-me a dizer que aquela multidão o via desta forma, como mais um no panteão da idolatria que só o sentimento religioso pode proporcionar, mais um Ser Maravilha, ou mais um Super Ser, alguém que vem derrotar nossos inimigos, alguém que vem com poder, pois não cabe mais em nossa sociedade um Messias que sofre ou que morre numa cruz, agora ele tem poder e distribui aos seus este poder.
Hoje não somente este, mas muitos outros "homens de Deus" são a ilusão personificada de que alguém virá nos salvar do sentimento de desamparo vivido por nós.
QUEM TEM OUVIDOS PARA OUVIR OUÇA.
Nossa cultura de entretenimento tem muito de messianismo, todos os super-heróis trazem consigo a essência da cultura judaico-cristã ocidental. Seja o Super-homem, Homem-Aranha, dentre outros, todos eles são os salvadores do mundo, aos quais as pessoas prestam homenagem e clamam por seus nomes quando estão em perigo. Não é assim nos filmes?
Pois bem, veja o hilário filme que postei. Um pastor transmite uma bênção para outro ministro evangélico pentecostal que sai girando na presença de todos. Embora que ao colocar a música de abertura da Mulher Maravilha, pareça um tanto engraçado, não o é.
A música diz: "Mulher Maravilha, todos estão esperando por você e pelos seus poderes(coincidência?), Vença a guerra pelo amor(?), Faça o mentiroso dizer a verdade(?), Mude as mentes..." enfim, provavelmente o pastor do vídeo não saiba, mas esta versão de poder que ele sente e expõe é fruto de uma cultura baseada na esperança de um ser que traz respostas para as perguntas, solução para os problemas, ali naquele momento, arrisco-me a dizer que aquela multidão o via desta forma, como mais um no panteão da idolatria que só o sentimento religioso pode proporcionar, mais um Ser Maravilha, ou mais um Super Ser, alguém que vem derrotar nossos inimigos, alguém que vem com poder, pois não cabe mais em nossa sociedade um Messias que sofre ou que morre numa cruz, agora ele tem poder e distribui aos seus este poder.
Hoje não somente este, mas muitos outros "homens de Deus" são a ilusão personificada de que alguém virá nos salvar do sentimento de desamparo vivido por nós.
QUEM TEM OUVIDOS PARA OUVIR OUÇA.
domingo, 20 de setembro de 2009
sábado, 12 de setembro de 2009
Papel higiênico
Saúdo a todos os que gostam de colocar papel higiênico na geladeira pela inovação jamais antes pensada.
É, realmente os paradigmas mudam, há uma nova tendência quanto ao uso de papel higiênico, coloca-se algumas horas na geladeira e retira-se quando vai ao banheiro, ainda não experimentei mas, deve ser bem refrescante... Pelo menos dois amigos meus fizeram isso, apesar do preconceito e discriminação (até nisso!!!). Dizem que é a nova onda do momento.
Have a good rest time
domingo, 6 de setembro de 2009
Dia do Brasil
sábado, 5 de setembro de 2009
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